Coordenar seria como jogar vôlei. Surpreso? Eu também estava, até analisar! Vou te contar um segredo: um dia, em tempos remotos, eu já quis ser uma jogadora de vôlei famosa, rsrs. Mas, como a vida me levou para outros caminhos, o vôlei acabou se tornando uma metáfora para o meu trabalho como coordenadora.
Eu gosto de trocadilhos e analogias, e sempre tento traduzir conceitos complexos em algo familiar. Isso ajuda a aumentar o repertório e a processar o significado de forma mais simples.
Nunca fui muito boa no vôlei, mas aprendi que o princípio básico é simples: não deixar a bola cair. Ela não pode tocar no chão, nem na rede. Ou seja, a bola deve estar sempre em movimento. Eu não era boa, mas, um dia, quis melhorar. Então me dediquei, fiz aulas no clube perto de casa e até me inscrevi para as matérias extracurriculares de vôlei na UnB.
O vôlei, para mim, foi mais do que um esporte; foi uma fase de aprendizado que traduzi para o meu trabalho. Eu sou coordenadora de projetos, não jogadora de vôlei, mas a responsabilidade é a mesma: não deixar a bola cair. Ficou confuso? Vamos refletir.
Pense um pouco: o que faz um jogo de vôlei ser bem sucedido? O que torna uma partida incrível? A resposta é simples: a sinergia da equipe. Quanto mais alinhado o time, melhor será a recepção, o preparo e, claro, o ataque.
A coordenação de projetos segue os mesmos princípios. A “bola” não pode parar — a comunicação e o fluxo de informações devem ser contínuos. Quanto maior a sinergia entre a equipe, melhor será a execução e a performance. Assim como no vôlei, a coordenação depende do time, do alinhamento, do treino. Depende da forma como a “bola” — ou seja, a informação — é recebida, tratada e devolvida. Se a comunicação falhar, ou se “raspar” (atrasar ou desviar), o projeto perde força, assim como o time perde pontos.
Por isso, coordenar é como jogar vôlei: a informação não pode parar e nem perder o ritmo. A equipe precisa de treinamento, entrosamento e estratégia. O objetivo? Entregar o melhor desempenho possível e vencer — seja o contrato, o prazo, ou o projeto.
Então, querido coordenador, não deixe a bola cair. Mantenha o jogo fluindo, treine sua equipe e melhore um pouco a cada dia. É a melhoria contínua que transforma equipes em campeãs e jogadores em atletas de alta performance.
Deixo aqui, uma simples reflexão feita com carinho, querido leitor!
Autor: Vanessa Felix